sábado, 17 de outubro de 2009

Jornal Agora - O Jornal do Sul - Mundo

 

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Israel rejeitou como "injusta" a aprovação do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) do relatório Goldstone, que acusa o país e o movimento islâmico palestino Hamas de cometer crimes de guerra na ofensiva contra a faixa de Gaza entre dezembro do ano passado e janeiro. A aprovação pode levar o texto para o Conselho de Segurança da ONU, que poderá votar uma resolução contra Israel e o Hamas.
"Israel rejeita a resolução parcial adotada hoje, em Genebra, pelo CDH da ONU, e pede que todos os Estados responsáveis também o repudiem", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores israelense. Dos 47 países que formam o Conselho, 25 apoiaram a resolução sobre o relatório Goldstone, apenas seis a rejeitaram e 11 se abstiveram.
O Conselho de Direitos Humanos aprovou o documento após dois dias de debate em uma sessão extraordinária para discutir o relatório, a pedido da Autoridade Nacional Palestina e com o apoio da Organização da Conferência Islâmica, dos Países Não Alinhados e os Estados africanos.
O relatório Goldstone apontou a ocorrência de crimes de guerra por parte de Israel e do Hamas durante os 23 dias da operação que causou a morte de 1.400 palestinos, em sua maioria civis. O documento afirma que Israel fez uso desproporcional da força e violou o direito humanitário internacional. O texto porém pondera que o lançamento de foguetes caseiros pelos insurgentes palestinos - que motivaram a operação, segundo versão do governo de Israel - também configura crime de guerra.

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